A batalha de Cuíto-Cuanavale é historicamente considerada como o maior confronto militar da guerra civil angolana, ocorrido entre 15 de novembro de 1987 e 23 de março de 1988, sendo considerada a segunda maior batalha de terreno do século XX, apenas superada pela de Kursk, na Segunda Guerra Mundial.
O local da batalha foi o sul de Angola, na região do Cuíto Cuanavale, província de Cuando-Cubango, onde se confrontaram o exército governamental angolano, reforçado com efetivos militares cubanos, e a UNITA, que tinha ao seu lado a vizinha África do Sul, então ainda sob o regime de segregação racial ‘apartheid’.
“Nesta ocasião festiva, o Bureau Político do MPLA defende o aprofundamento das relações bilaterais e multilaterais com todos os países, com prioridade aos da Região Central e Austral da África visando, sobretudo, a criação de uma ordem social justa e democrática no continente, através da busca de soluções coletivas para os problemas desta parcela geográfica conhecida como o ‘Berço da Humanidade’, lê-se no comunicado do partido no poder em Angola.
Na nota, o MPLA presta “profunda homenagem aos Heróis que participaram na Batalha do Cuíto-Cuanavale e que, com destemida bravura, escreveram uma das mais brilhantes páginas da História de Angola, que todos os cidadãos têm o dever de preservar e divulgar com indelével valor da nossa memória coletiva”.
A data, Dia da Libertação da África Austral, é invocada pelo MPLA para que seja “celebrada com o sentimento de reflexão em torno de uma solução justa e sustentável, que garanta o desenvolvimento económico e social e a prosperidade para os povos africanos”.
“Neste sentido, o MPLA destaca o papel determinante de Angola na busca de soluções pacíficas para o fim dos conflitos armados em África, em particular, e no mundo, no geral”, conclui a nota sobre a efeméride.