“Esperamos que os resultados reflitam a voz de todos os Angolanos. Estamos ansiosos para trabalhar juntos no caminho para uma governação transparente e democrática e por uma Angola mais segura, com mais segurança e próspera para todos”, realça hoje em comunicado o departamento de Estado dos Estados Unidos.
Na nota, o departamento sublinha que os Estados Unidos continuam a “trabalhar para fortalecer as democracias e promover o respeito pelos direitos humanos em Angola e em todo o mundo”.
“Esperamos que, independentemente do resultado, a parte vencedora dê oportunidade às diversas perspetivas de serem ouvidas, a fim de desenvolver um futuro seguro, próspero e saudável para todos os Angolanos”, é destacado na nota.
O departamento de Estado norte-americano diz também incentivar “a paz e a paciência à medida que o processo de contagem/ certificação de votos continua”.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado pelo Presidente angolano, João Lourenço, venceu as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) com 44,05% dos votos, divulgou na noite de quinta-feira a Comissão Nacional Eleitoral, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.
Os resultados provisórios foram divulgados pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, numa altura em estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto, pelo que não deverá haver alterações substanciais, adiantou.
A histórica Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), o Partido de Renovação Social e o estreante Partido Humanista de Angola, único liderado por uma mulher (Bela Malaquias), elegem dois deputados cada um e a coligação CASA-CE deixa de ter representação parlamentar.