Internacional Democrata Centrista exige do governo angolano garantias de transparência em pleitos eleitorais futuros

A Internacional Democrata Centrista (IDC-CDI), a organização política internacional da qual é parte integrante a UNITA, aprovou, no dia 26 de Novembro último, uma ‘Resolução sobre a actual situação em Angola’ na qual “exige todas as garantias necessárias das instituições eleitorais angolanas para garantir a transparência em todos os processos eleitorais no futuro”.

O documento a que o !STO É NOTÍCIA teve acesso esta quinta-feira, 1, exige, igualmente, que “o governo angolano respeite o Estado de direito, os direitos fundamentais e as liberdades públicas de todos os cidadãos angolanos e especialmente dos representantes da oposição política”.

A organização política internacional fundada em 1961, no Chile, como União Mundial Democrata Cristã, em alternância às internacionais socialistas e comunistas, exorta, na mesma resolução, todos os partidos membros do IDC-CDI a expressarem a mais veemente condenação contra os governos que usam a fraude eleitoral para se perpetuar no poder.

“Fraude eleitoral equivale a golpe mesmo sem o uso de armas”, considera o IDC-CDI, que “felicita o povo angolano pela realização de eleições pacíficas, apesar das inúmeras circunstâncias que poderiam ter levado a uma reacção violenta dos cidadãos quando foram privados da sua soberania popular”.

Adalberto Costa Júnior é também nota de realce da referida resolução, que felicita o maior partido na oposição em Angola, e sobretudo o seu presidente, pela “enorme generosidade demonstrada em colocar a estabilidade do país à frente dos seus interesses pessoais ou partidários”.

Por último, o IDC-CDI promete estar sempre atento a Angola e promover um diálogo inclusivo entre o governo, os agentes políticos e a sociedade civil, de forma a garantir a estabilidade política e consolidar o processo democrático.