O documento a que o !STO É NOTÍCIA teve acesso esta quinta-feira, 1, exige, igualmente, que “o governo angolano respeite o Estado de direito, os direitos fundamentais e as liberdades públicas de todos os cidadãos angolanos e especialmente dos representantes da oposição política”.
A organização política internacional fundada em 1961, no Chile, como União Mundial Democrata Cristã, em alternância às internacionais socialistas e comunistas, exorta, na mesma resolução, todos os partidos membros do IDC-CDI a expressarem a mais veemente condenação contra os governos que usam a fraude eleitoral para se perpetuar no poder.
“Fraude eleitoral equivale a golpe mesmo sem o uso de armas”, considera o IDC-CDI, que “felicita o povo angolano pela realização de eleições pacíficas, apesar das inúmeras circunstâncias que poderiam ter levado a uma reacção violenta dos cidadãos quando foram privados da sua soberania popular”.
Adalberto Costa Júnior é também nota de realce da referida resolução, que felicita o maior partido na oposição em Angola, e sobretudo o seu presidente, pela “enorme generosidade demonstrada em colocar a estabilidade do país à frente dos seus interesses pessoais ou partidários”.
Por último, o IDC-CDI promete estar sempre atento a Angola e promover um diálogo inclusivo entre o governo, os agentes políticos e a sociedade civil, de forma a garantir a estabilidade política e consolidar o processo democrático.