O lugar estava vago, no caso do Tribunal de Contas, desde março, quando a anterior presidente, a juíza conselheira Exalgina Gambôa, renunciou ao cargo depois de ser constituída arguida por suspeita de crimes de peculato, extorsão e corrupção.
Já a vacatura no BNA durou apenas uma semana, desde que o anterior governador, José de Lima Massano saiu – exonerado, numa primeira versão do comunicado, e depois a seu pedido, numa segunda versão – para se tornar o novo ministro de Estado e da Coordenação Económica.
Sebastião Domingos Gunza era, até agora, inspetor-geral da Administração do Estado e foi nomeado com mais quatro juizes conselheiros - Sebastião Diogo Bessa, Manuel da Cruz Neto, Armindo Gideão Kunjiquisse Jelembe e Januário José Domingos – para preenchimento de cinco vagas de juízes conselheiros do Tribunal de Contas, de acordo com a ordem do apuramento final dos resultados do concurso público.
Manuel Tiago Dias, que foi hoje auscultado e recebeu parecer favorável da Assembleia Nacional, era vice-governador do Banco Nacional de Angola e atual governador interino.
O Presidente angolano nomeou também Carlos Alberto Cavuquila para o cargo de juiz conselheiro do Tribunal Supremo, por indicação do Conselho Superior da Magistratura Judicial.
Carlos Cavuquila foi condenado num processo envolvendo fundos públicos, ainda em fase de execução no tribunal, e tem um outro processo ainda a correr trâmites, o que levou o plenário do Tribunal de Contas a travar a sua indicação como vice-presidente do júri do concurso curricular para preencher as vagas dos cinco juízes conselheiros deste órgão.