Com isso, a companhia nacional privada responde assim a uma manifestação de interesse por parte do Governo da RCA, num contexto de escassez de voos regionais regulares naquele país, refere um comunicado chegado hoje à Angop.
Nesse contexto, a transportadora aérea, provisoriamente FLY Centrafrique, vai voar inicialmente para as cidades de Douala (Camarões), Brazzaville (Congo), N’djamena (Chade) e Kinshasa (República Democrática do Congo).
A nota explica que, na passada terça-feira (28), na sequência dos trabalhos em curso para o arranque da operação, uma delegação da FLY Angola manteve encontros com as autoridades da RCA, em especial com o Presidente centro africano.
Na ocasião, reporta o comunicado, Faustin Archange Touadéra foi informado sobre o plano de negócios e a estratégia de operacionalização naquele mercado e os passos que culminaram com a criação da FLY Centrafrique.
Actualmente, a República Centro Africana não dispõe de qualquer transportadora aérea regular e local, pelo que depende de companhias aéreas estrangeiras, entre as quais a ASKY (Kenya Airways), RAM, Air France e CamAir.
Com o objectivo de responder a esta oportunidade de negócio e a pedido do Governo da RCA, a FLY Angola desenvolveu um plano de negócios materializado na criação de uma transportadora aérea, com sede local, que vai operar a partir de Bangui.
A FLY Angola é uma companhia aérea com sede em Luanda, que opera voos domésticos dentro de Angola. Foi criada em Agosto de 2018, por um grupo de empresários angolanos e teve o seu voo inaugural em Setembro do mesmo ano.
A empresa foi constituída para responder ao desafio de estimular o tráfego aéreo seguro de passageiros e de carga, em um momento que da Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC) prevê um aumento do tráfego aéreo em África entre 3,8 a 4,3% anualmente, até 2035.