No entanto, a tentativa revelou-se um insucesso e Hélder Pitta Gróz não conseguiu deter Isabel dos Santos. Segundo relata o Jornal de Negócios, O PGR de Angola e outros dois procuradores seguiram num avião fornecido pelo Presidente de Angola, João Lourenço.
Estariam convencidos de que as autoridades dos Emirados Árabes Unidos iriam colaborar com Angola mas, ao chegarem ao país, viram as suas intenções travadas pela polícia.
Terá sido João Lourenço a dar ordem para a deslocação ao Dubai, e foram dadas indicações a Hélder Pitta Gróz de que as autoridades colaboraria, apesar de não haver acordo de extradição entre o país e Angola.
Acontece que a colaboração não se verificou, e a situação acabou tensa e fracassada. Esta é a segunda vez que o PGR de Angola tenta deter a empresária: há um ano Isabel dos Santos foi detida e ouvida em tribunal nos Países Baixos, após queixa apresentada pela PGR, que pediu prisão, posterior detenção e extradição, que não foi aceite pelas autoridades daquele país.
Isabel dos Santos, segundo a justiça angolana, terá prejudicado o Estado em mais de 200 milhões de euros. Está acusada de crimes de peculato, associação criminosa, branqueamento de capitais e tráfico de influências.
Após a Interpol aceitar o mandado de detenção produzido pro Angola, foi emitido um ‘alerta vermelho’ para a empresária. Isabel dos Santos tem feito vida entre Londres e o Dubai mas, nas deslocações que tem feito par o Reino Unido, nunca é abordada pelas autoridades inglesas.
