Rublo recupera com exigências de Putin. Gás e petróleo disparam

O rublo começou a registar ganhos mais expressivos a partir do momento em que Putin avançou que pretende obrigar os países "hostis" a pagar pelo gás natural russo em rublos.

A moeda russa a ganhar força tanto perante o dólar como face ao euro. O rublo avança 6,93% face ao dólar e 8,14% contra o euro. Um dólar equivale agora a 98,1354 rublos e um euro a 107,53 euros. 

O rublo começou a registar ganhos mais expressivos a partir do momento em que Putin avançou que pretende obrigar os países "hostis" a pagar pelo gás natural russo em rublos.

Nesta lógica da Rússia, países como o Reino Unido, Estados Unidos e ainda os países que compõem a União Europeia estariam nesta lista. Vladimir Putin acrescentou ainda que "é muito claro que não faz sentido para nós fornecer os nossos bens à União Europeia, EUA e receber pagamentos em dólares, euros e outras moedas", indica uma nota do Kremlin.

Gás natural dispara e atinge o valor mais alto em duas semanas

O gás natural  esta a subir, depois de a agência Interfax avançar que a Rússia quer que as compras de gás natural feitas por países "hostis" sejam pagas em rublos. 

Nesta lógica da Rússia, países como o Reino Unido, Estados Unidos e ainda os países que compõem a União Europeia estariam nesta lista. Vladimir Putin acrescentou ainda que "é muito claro que não faz sentido para nós fornecer os nossos bens à União Europeia, EUA e receber pagamentos em dólares, euros e outras moedas", indica uma nota do Kremlin.

Depois disto, o gás natural está avançar: o "benchmark" disparou 19% e esta nos 117,64 euros por megawatt/hora, o valor mais elevado em duas semanas. 

Petróleo dispara com queda de stocks nos EUA.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a disparar 5,42% para 121,74 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 4,95% para 114,68 dólares por barril.

Os preços estavam já a subir devido às notícias de que um importante terminar de exportação de petróleo no Mar Negro suspendeu os carregamentos, correndo o risco de se deparar com várias semanas de disrupção.

As exportações deste terminal poderão ser reduzidas na ordem de um milhão de barris por dia, desfalcando ainda mais o mercado europeu, refere a Bloomberg.

Enquanto isso, os líderes da União Europeia e da NATO vão reunir-se amanhã em Bruxelas para reforçarem a sua resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.