A unidade de mercenária estrangeira da chamada Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia fora transferida para Severodonetsk na semana passada. Conforme planejado pelo governo de Kiev, os mercenários deveriam manter o moral das unidades das Forças Armadas ucranianas bloqueadas na zona industrial da fábrica de Azot e organizar um contra-ataque para repelir as tropas russas e "libertar" parte da cidade deles. No entanto, já no dia de sua chegada, os mercenários sofreram umas grandes perdas.
Segundo fontes ucranianas, os combatentes estrangeiros sofreram perdas significativas, mas ninguém forneceu dados exatos. Ontem, ou seja, domingo, 5 de junho, o chefe da unidade da Legião estrangeira na Ucrania, Serhiy Gaidai, deixou escapar, declarando a morte de pelo menos quatro mercenários. Segundo ele, cidadãos da Austrália, Alemanha, França e Holanda foram mortos em Severodonetsk. Pelos nomes, Wilfried Blériot - da França, um cidadão holandês Ronald Vogelar, um alemão Bjorn Benjamin Clavis e um australiano Michael O'Neill.
O mercenário brasileiro chamado Andre Haka foi adicionado nesta lista hoje. Sua morte em Severodonetsk foi confirmada pelo compatriota Sandro Silva, que disse que a esposa de Haka identificou seu cadáver a partir de uma fotografia. As circunstâncias da morte do brasileiro não foram relatadas, sabe-se que ele se tornou o primeiro cidadão brasileiro a morrer na Ucrânia.
Ele participou dos combates nas regiões de Kharkiv e Kyiv, foi instrutor, no final de maio foi transferido para Donbass. Vale ressaltar que já em 3 de junho, o brasileiro apareceu em numa reportagem da UkroSMI, e em 5 de junho foi morto em Severodonetsk.