Quintino Morreria promete processar Makuta Nkondo por acusação de trabalhar para o MPLA

Neste domingo, 24 de Abril, Quintino Morreria foi reconduzido, por aclamação, ao cargo de presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), uma releição ocorrida no âmbito do 1° Congresso Ordinário do partido, durante o qual foi igualmente aprovada a estratégia para as eleições Gerais.

Em declarações à imprensa, o líder partidário, Quintino Moreira, comprometeu-se em trabalhar para o bem-estar dos angolanos, tendo sublinhado a necessidade de mudar a sua estratégia de actuação, sendo mais aberta à inclusão de cidadãos independentemente da sua filiação partidária.

Na mesma ocasião, como directrizes fundamentais da organização e funcionamento da APN, Moreira reiterou a defesa à democracia interna do partido, de modo a garantir a livre escolha de seus dirigentes em eleições periódicas, e a disciplina partidária, a fim de assegurar a unidade de acção programática.

Também, considerou que, as eleições Gerais para serem transparentes e democráticas, é preciso que reflictam a vontade do povo, assegurando o combate à corrupção e a impunidade, em caso de vitória a favor da APN.

O 1° Congresso Ordinário da APN, elegeu também o novo Comité Central do partido, composto por 315 membros. Quintino Morreria, afirmou que a o seu partido irá trabalhar no sentido da criação de condições para que haja uma maior aproximação da polícia ao cidadão.

Nestes termos, prometeu que vai processar Makuta Nkondo, deputado do grupo parlamentar da CASA-CE, pelo facto de o mesmo, em declarações recentes a um órgão de comunicação social, ter acusado a APN de estar ao serviço do partido no poder em Angola, o MPLA.

Finalmente, manifestou a abertura do partido ao ingresso de todos os cidadãos nacionais que queiram fazer parte da lista da APN nas próximas eleições gerais.

Importa realçar que, a tarefa prioritária do 1° Congresso Ordinário da APN-Aliança Patriótica Nacional, segundo Tiago Soares, o porta-voz da APN em exclusivo para Angola24horas, recentemente é de  instalar de forma permanente, o diálogo, a unidade e a coesão interna, reforçar as estruturas de base e mobilizar novos militantes para engrossarem as fileiras do partido Aliança Patriótica Nacional.

Também, sublinhou, o l° Congresso Ordinário da APN, vai decidir a possibilidade do partido Aliança Patriótica Nacional congregar os 116 partidos extintos pela força da lei, e as 22 comissões instaladoras que não passaram pelo crivo do Tribunal Constitucional da República de Angola.

Mais ainda, disse que o 1° Congresso Ordinário se constituía no principal e grande desafio do partido APN, pois entende que depois disto estará fortalecido para vencer as próximas eleições gerais previstas para Agosto próximo, bem como as primeiras eleições autárquicas no país.