Na lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), além do cabeça de lista e presidente do partido, Adalberto da Costa Júnior, vão constar elementos exteriores ao partido, como Justino Pinto de Andrade, ex-presidente do Bloco Democrático, e Abel Chivukuvuku, que foi dirigente da UNITA, fundou a CASA-CE (terceira maior força política) e tentou criar o novo projeto político PRA-JA Servir Angola, sucessivamente inviabilizado pelo Tribunal Constitucional.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), encabeçado pelo atual Presidente da República, João Lourenço, que se recandidata ao cargo, foi o primeiro partido a formalizar a sua candidatura, seguindo-se a coligação CASA-CE (que integra os partidos PALMA, PPA, PNSA e PADDA-AP) na passada semana, e hoje a Aliança Patriótica de Angola, de Quintino Moreira.
O Partido Humanista Angola, de Bela Malaquias, a mais recente formação a ser habilitada a concorrer ao ato eleitoral, tem a entrega agendada para quinta-feira.
Dos partidos com assento parlamentar, não divulgaram ainda a data da entrega das candidaturas a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), de Nimi a Simbi, e o Partido da Renovação Social (PRS), de Benedito Daniel.
As candidaturas às eleições gerais para o cargo de Presidente da República, vice-presidente da República e deputado à Assembleia Nacional só podem ser apresentadas por partidos e coligações legalmente constituídos e registados no Tribunal Constitucional.
Para o círculo eleitoral nacional, os partidos devem apresentar 130 candidatos efetivos, podendo apresentar até 45 suplentes. Para cada círculo eleitoral provincial devem apresentar cinco candidatos efetivos, podendo apresentar até cinco suplentes.
Cada uma das 18 províncias angolanas representa um círculo eleitoral, complementados por um círculo eleitoral nacional, perfazendo 19 círculos eleitorais no país.