A declaração de missão salienta que as organizações da sociedade civil angolanas tem o “fim único de contribuir e defender a democracia, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos e da sociedade civil na resolução dos problemas”
As organizações da sociedade civil declarantes “revestidas de uma cultura de tolerância e profundamente comprometidas com a promoção da transparência e lisura, igualdade, justiça e verdade eleitoral” decidiram, por isso, constituir uma missão de observação eleitoral que será liderada pelo Arcebispo do Lubango, a partir do dia 21 de junho de 2022, até à data de tomada de posse do Presidente da República e dos deputados à Assembleia Nacional.
Destaca também que Angola é um Estado de direito que tem como fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, a separação de poderes, a interdependência de funções, a unidade nacional, o pluralismo de expressão e de organização política e a democracia representativa e participativa.
A missão evoca ainda que o povo exerce a soberania “através do sufrágio universal, livre, igual, direto, secreto e periódico para escolher, no dia 24 de agosto de 2022, o Presidente da República e os deputados à Assembleia Nacional.