A mesma satisfação é referente às posições dos tempos de antena na rádio e televisão, sorteadas pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Em declarações à imprensa no final do sorteio, realizado na sede da CNE, os mandatários de listas foram unânimes em reconhecer a lisura do processo.
De acordo com Pedro Neto, mandatário do MPLA, o seu posicionamento (8º ) no boletim de voto é vantajoso, daí estarem confortáveis.
Já em relação aos tempos de antena na rádio e televisão, que servirão para apresentar o programa de governo, o político disse que também não são maus.
Por sua vez, Horácio Junjuvile, mandatário da UNITA, referiu que o posicionamento decorreu de uma selecção aleatória.
Neste contexto, salienta que a terceira posição no boletim de voto, a que o seu partido se encontra, é positiva e satisfaz a UNITA.
Carlos Jacinto, da CASA-CE, argumenta que a 5ª posição permite facilidade para direccionar os eleitores, no sentido de depositarem o seu voto de confiança.
Já o mandatário do PRS, António Francisco, anunciou que o seu partido vai intensificar a actividade político-partidária, para que os eleitores o possam identificar na 7ª posição.
Para Tiago Soares, da APN, que se encontra na 6ª posição, o importante é mobilizar o eleitorado, com vista a fortalecer a democracia angolana.
Satisfeitos também com o posicionamento, mostraram-se as formações políticas estreantes, concretamente o PHA e o P- Njango.
Segundo Simba Lua, a posição do PHA, a primeira do boletim, permite uma satisfação plena.
Já o P- Njango, de acordo com o mandatário Rufino Paulo, considera a segunda posição como satisfatória pela sua fácil localização.
O sorteio do posicionamento no boletim de voto definiu sequencialmente o PHA, P-Njango, UNITA, FNLA, CASA-CE, APN, PRS e MPLA.
Já em relação aos tempos de antena na rádio, o posicionamento foi PRS, CASA-CE, MPLA, UNITA, PHA, P-Njango, APN e FNLA.
Quanto ao tempo de antena na televisão, a ordem é PHA, CASA-CE, PRS, FNLA, UNITA, APN, P-NJANGO e MPLA.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação de angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.