Questionado sobre se a cooperação com a China se manteria da mesma forma caso os angolanos escolhessem uma mudança de governo nas próximas eleições gerais de 24 de agosto, Gong Tao, sublinhou que deseja que as relações bilaterais vão continuar sólidas.
“(Angola) sempre foi um país irmão, tivemos no passado boas relações e depois das eleições as relações bilaterais continuam”, disse o diplomata, salientando que a China “em respeito por todos, não faz ingerência em assuntos internos”
“São eleições angolanas, sempre respeitámos o caminho do desenvolvimento escolhido pelos diferentes povos e depois das eleições vamos continuar a desenvolver as nossas relações”, declarou, desejando que “a campanha corra bem, em termos de democracia, de livre escolha, e qualquer resultado que saia que seja justo”.
Gong Tao falava numa conferência de imprensa em que abordou as relações de cooperação com Angola, bem como a questão de Taiwan repudiou a realização da visita de Nancy Pelosi que considerou uma violação severa do princípio de “uma só China” e do princípio da integridade territorial da China, que deu um “sinal errado às forças secessionistas de independência de Taiwan”.
Taiwan, salientou “é uma parte inalienável da China”, pelo que a China não pode “permitir esse tipo de provocações” e continuará “firme” para tomar “medidas necessárias” que garantam a sua soberania e estabilidade”.