Conselho Económico e Social angolano prioriza combate às assimetrias regionais na lista de tarefas

O Conselho Económico e Social (CES) do Presidente da República angolano realizou hoje a sua primeira assembleia-geral, elegendo três coordenadores adjuntos e traçando as metas de trabalho para o mandato, com destaque para o combate às assimetrias regionais.

Em declarações à imprensa no final da reunião, o coordenador do CES, José Otávio Serra Van-Dúnem disse que no encontro foi apresentado aos conselheiros o regimento do conselho e abordada a questão da calendarização das reuniões e metodologia do trabalho.

Segundo José Otávio Serra Van-Dúnem, o trabalho do CES é de aconselhamento ao Presidente da República, com a apresentação de propostas sobre temas transversais, temas pertinentes nas questões sociais, económicas e empresariais de Angola.

“Mas sobretudo estamos preocupados com a agenda de problemas que nós temos e que estamos a viver, para as quais pensamos que o CES tem uma palavra a dizer e essa palavra será dada através de documentos de trabalho, sobretudo através de propostas concretas que vamos emitir como conselheiros que somos”, frisou.

“Estamos a pensar no tema das assimetrias, no Plano de Desenvolvimento Nacional, em alguns temas que, por um lado, sejam transversais, por outro lado, sejam também temas pontuais ligados a questões de crise que estamos a viver, sem prejuízo de podermos também responder a questões que nos sejam colocadas pelo Presidente da República para que a gente possa dar o nosso parecer”, acrescentou.

Para adjuntos do coordenador do CES foram eleitos para a área social a docente universitária Maria Helena Miguel, para a área económica o ex-ministro das Finanças Armando Manuel, e para a área empresarial Wanderley Ribeiro.

Em dezembro do ano passado, o Presidente angolano designou 44 individualidades para integrar o CES, que inclui empresários, associações, cooperativas, investigadores, entre outros, ligados ao desenvolvimento socioeconómico do país.