Segundo o porta-voz da PGR, Procurador Álvaro João, não corresponde à verdade a informação segundo a qual aquele órgão de justiça de Angola, terá enviado para Emirados Árabes Unidos, uma delegação chefiada pelo procurador Fernando Pitta Grós com vista à prender Isabel dos Santos.
“Não se vai prender alguém num pais estrangeiro dete modo, por outro lado circulam também informações que o Procurador Geral da Republica teria ido ao Dubai também não correponde a verdade porque ele até saiu a titulo particular mas não foi ao Dubai”, disse oporta voz que admitiu no entanto a ida de um procurador ao Dubai.
“Temos sim um procurador que tinha ido ao Dubai mais isso não seguifica que tenha sido para fazer deligências em torno do processo da empresaria Isabel dos santos”, acrescentou.
João disse que que “a partir do momento que a PGR remeteu o processo a Interpol em nenhum momento, a procuradoria de Angola se vai movimentar para prender isoladamente Isabel dos Santos”.
“A captura ou não, a detenção ou não de Isabel do Santos é uma questão que tem que ver com a Interpol, autoridade a quem nós expedimos o mandato para a execução”, acrescentou o porta voz para quem “ não é a PGR que vai agora de forma indivual para ir prender isso não funciona assim” .
O analista Rui Kandov, o longo tempo, sem resultados das entidades angolanas podem provocar desgaste as autoridades angolanas.
“Não pode uma instituição desta dimensão deixar-se arrastar por quase dois anos sem que tenha um resultado palpável, isso não é bom para a própria governação não é bom para as instituições do estado, essa imagem de fragilidade”, disse.
Em novembro do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola emitiu um mandado de captura contra Isabel dos Santos filha de José Eduardo dos Santos, antigo presidente angolano, por suspeita dos "crimes de peculato, fraude qualificada, participação ilegal em negócios, associação criminosa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro". VOA