Polícia Nacional deteve cidadão chinês que queimou conterrâneo com água quente

A Polícia angolana deteve um cidadão chinês acusado de queimar o seu conterrâneo, no município de Viana, arredores de Luanda, após um desentendimento entre ambos, anunciou hoje a corporação.

De acordo com o balanço da situação de segurança pública na província de Luanda, capital de Angola, referente aos dias entre 25 de fevereiro e 01 de março, o facto ocorreu no bairro Polo Industrial, no interior de uma empresa onde os dois homens trabalham. De 41 e 36 anos, o primeiro comerciante e o segundo gestor, os homens estavam reunidos para concertação contratual.

A informação avança que houve um desentendimento, tendo o acusado atirado água quente sobre a vítima, que o atingiu na parte superior do corpo.

“O facto ocorreu no momento em que ambos se encontravam reunidos no interior da empresa para concertação de renovação de contrato de trabalho, desentenderam-se, tendo o acusado arremessado água quente na região da costela da vítima, causando-lhe ferimentos graves, tendo este sido socorrido de imediato para a Clínica de Viana, onde se encontra sob cuidados”, refere a nota.

Na terça-feira, a polícia registou a morte de um inspetor-chefe da Polícia Nacional, de 53 anos, no município de Cacuaco, arredores da cidade de Luanda, numa ação praticada por desconhecidos, civis e armados.

“Segundo informações a que tivemos acesso, o facto ocorreu quando a vítima se encontrava a dormir, os meliantes escalaram o muro e bateram insistentemente a porta. A vítima na tentativa de abrir, estes efetuaram um disparo, atingindo-o na região abdominal, tendo morte imediata no local”, refere-se na nota, acrescentando que a polícia está a trabalhar no sentido de localizar e deter os presumíveis autores do crime.

No período em referência, a polícia deteve um total de 41 cidadãos nacionais, com idades entre os 23 e 56 anos, pela presumível autoria dos crimes de condução em estado de embriaguez e corrupção ativa, que serão encaminhados ao tribunal nas próximas horas.

Relativamente aos acidentes de viação, a segunda causa de morte em Angola, depois da malária, a polícia registou 13 mortos e 26 feridos, de um total de 41 sinistros.