“O equipamento da Refinaria de Cabinda foi testado em Houston, nas instalações da VFuels, empresa responsável pela sua construção. O resultado do Teste de Aceitação na Fábrica foi positivo, seguindo-se, agora, a fase do envio para Angola e, posteriormente, a sua montagem em Cabinda”, informou, em comunicado, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola.
O equipamento inclui uma unidade modular de destilação de petróleo bruto de 30 mil barris por dia, "a maior produzida até à data pela VFuels", e também a maior unidade modular de destilação de petróleo bruto de uma só linha construída até à data "a nível mundial".
“Este é, de facto, um passo crucial para que a Refinaria de Cabinda possa entrar em produção e, ao mesmo tempo, para a prossecução dos objetivos que definimos no início das nossas funções”, disse o ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, citado no comunicado da Sonangol.
O projeto vai permitir “tal como enfatizou o ministro, a independência do país face à importação de produtos refinados”, acrescentou o presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
“Vamos usar os recursos naturais de que dispomos para produzirmos produtos refinados em solo angolano, com cidadãos angolanos”, enalteceu Gaspar Martins.
O projeto da Refinaria de Cabinda, avaliado em mil milhões de dólares, terá uma capacidade instalada para processamento de 60 mil barris diários, após concluídas as suas três fases de implementação que a transformarão numa refinaria de conversão total.
Ficará apta para produzir gasolina, gasóleo, GPL, óleo combustível, Jet A1 e querosene.
Estima-se que dê origem a “1.300 postos de trabalho”, entre a construção, montagem e operacionalização da refinaria, “a maior parte dos quais a serem alocados à população da província”.