Sob o acordo, além de oferecer abrigo gratuito, o Centro de Formação Profissional BN-Angola da CITIC também fornecerá suprimentos essenciais, como roupa de cama, colchões, água limpa e comida.
Simon Junto, coordenador do setor Benfica Salinas, que também foi afetado, afirmou que Luanda foi atingida por vários dias consecutivos de chuvas fortes na semana passada, que causaram sérios danos a muitas comunidades, com casas arrastadas pelas inundações.
Ele disse que os residentes realocados de sua comunidade estão gratos à empresa chinesa por fornecer um local seguro para eles, elogiando as práticas de responsabilidade social das empresas chinesas em Angola.
Arlindo dos Santos, administrador municipal de Belas, revelou à Xinhua que cerca de 200 famílias estão abrigadas no local e a administração municipal está trabalhando com as famílias afetadas para fornecer todo o apoio possível.
Ele agradeceu à direção da empresa CITIC por ter cedido o espaço para servir como centro de acolhimento das famílias que se encontram em situação muito difícil neste momento, devido às grandes enchentes que afetaram Luanda.
"Isso para nós representa um gesto de grande solidariedade que nós sabemos valorizar sempre. Portanto, à empresa CITIC, em nome da administração municipal de Belas, expressamos nosso muito obrigado".
De acordo com um responsável da CITIC em Angola, após receber um pedido do governo provincial, a companhia rapidamente limpou a escola de formação profissional, especialmente nas áreas de refeitório e dormitório, e preparou suprimentos e alimentos para ajudar a população local a superar essa situação difícil.
"Ajudar a população local é uma obrigação social que nossa empresa deve cumprir", exaltou ele.
De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, o número de vítimas fatais em consequência das chuvas em Angola passou para 332, entre 15 de agosto de 2022 e 21 de abril de 2023.
As autoridades ainda estão avaliando os danos causados pela intensa chuva acompanhada por ventos fortes e raios que atingiram a capital angolana, Luanda, na semana passada. Dados preliminares indicam que mais de 10 pessoas morreram.