“Em relação à questão de que eu tenha filhos em Benguela e em Luanda eu estou aqui e gostaria tê-los comigo para podê-los registar e dar-lhes a assistência de que precisam, sobretudo nesta fase infantojuvenil onde a presença do pai é fundamental para o crescimento do filho”, respondeu aos jornalistas.
Falando em conferência de imprensa de balanço da II Assembleia Plenária Anual dos bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), refutou também qualquer ligação com a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
O também bispo da Cabinda, que tem sido bastante crítico sobre políticas públicas em Angola e alvo de muitos comentários nas redes sociais, afirmou que “ouve muita coisa” a seu respeito.
“Já ouvi muita coisa a meu respeito, já fui colocado com fotografias como sobrinho do Savimbi (líder fundador da UNITA), deputado da UNITA ou membro de qualquer partido político”, salientou.
“Podem fazer o scâner total do meu percurso humano e lá não há nenhum vínculo com qualquer partido, absolutamente nenhum, a não ser que seja inventado por ocasião”, argumentou o também porta-voz da CEAST.
Em relação aos alegados filhos de que possui, Belmiro Chissengueti acrescentou: “Quero conhecê-los para poder assumi-los, para orientação como bom pai de família que gostaria de ser no caso em análise”.
A II Assembleia Plenária Anual dos bispos da CEAST decorreu entre 23 e 28 de agosto na sua sede, em Luanda, e nesta conferência de imprensa foi apresentado o balanço dos trabalhos realizados.