“Falar cria-me sempre emoção, porque, por exemplo, o Prodígio, que tem uma ligação mais estreita comigo, cada vez mais vai poder mostrar a força da sua arte e principalmente sendo no Coliseu, que é um palco que eu tenho muito respeito, foi o meu grande lançamento, da minha carreira na Europa e no mundo, já começando por Angola”, disse Yuri da Cunha.
O cantor falava no final de um encontro entre a escritora moçambicana Paulina Chiziane e o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola, Filipe Zau.
Para Yuri da cunha, saber que o Prodígio vai estar no Coliseu “é realmente escrever uma página importante para nós”.
“Porque nós somos uma família, tanto a Força Suprema e outros grupos e outros artistas de Angola, somos uma família. O importante é estarmos juntos e ouvirmos aquilo que o Sebem [cantor angolano de kuduro] disse: ninguém é melhor que ninguém”, afirmou.
O cantor angolano acrescentou ter-se ressentido bastante do impacto negativo da pandemia de covid-19, mas que teve igualmente o seu lado positivo, “porque deu tempo para pensar, para refletir sobre coisas, sobre a vida”.