Em comunicado, a que agência Lusa teve hoje acesso, revela-se que, com base no critério de adjudicação previsto, foram atribuídas 15 lojas, das quais sete ao Híper Mangolê, Lda., cinco à Pomobel, Lda., e três à Valoeste, Lda, localizadas nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Sul, Malanje, Cuanza Note, Zaire, Huambo e Uíje.
O Híper Mangolê é detido pelo grupo empresarial angolano Sodosa, com presença em diversos setores de atividade.
Já a Pomobel é uma sociedade de comércio, hotelaria e agropecuária, que iniciou a sua atividade em 1993, detendo atualmente 10 lojas em todo o país, das quais sete em Luanda e três no Cuanza Sul.
A Valoeste é uma empresa de direito angolano, pertencente ao grupo empresarial “GCC”, cuja atividade está ligada às áreas da agropecuária, terraplanagem, alojamentos, logística, restauração, indústria, entre outras.
O concurso público foi lançado em 28 de outubro de 2021 e, segundo o IGAPE, “cumpriu com toda a tramitação administrativa necessária, em conformidade com as peças do procedimento e com a lei de base das privatizações”.
O IGAPE sublinha que por não terem sido licitadas, “ficaram desertas” outras nove lojas Nosso Super, nas províncias de Cabinda, Bié, Huíla, Zaire, Cuando Cubango, Namibe, Cunene e Luanda, que serão objeto de privatização em novo concurso público via leilão eletrónico a lançar brevemente.
O grupo Zahara geriu, a partir de 2016, a cadeia de supermercados públicos Nosso Super, que integrava o Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à População (Presild), lançado em 2007 pelo Governo angolano, com o objetivo de modernizar a rede comercial e criar novas oportunidades de negócios e de emprego.