Os líderes da FPU, nomeadamente Adalberto da Costa Júnior, presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido na oposição, Filomeno Vieira Lopes, presidente do Bloco Democrático (BD), e Abel Chivukuvuku, coordenador do projeto político PRA JÁ Servir Angola, presidiram à cerimónia.
Para a direção geral da campanha eleitoral da FPU, Lukamba Paulo Gato vai contar com Álvaro Chikuamanga Daniel, Américo Chivukuvuku e Muata Sebastião como adjuntos.
A direção nacional de controlo e defesa do voto a nível da plataforma política terá como diretor Faustino Mumbica e adjuntos Florêncio Canjamba e Nelson Pestana Bonavena.
Para a direção nacional da mobilização eleitoral foi empossado como diretor Jorge Martins da Cruz e os adjuntos Ana Bela Sapalalo e João Adão Alfredo Baruba.
A deputada Sofia Mussonguela vai comandar a direção nacional das Finanças da campanha FPU e esta terá como adjuntos Isaías Sambangala e Ernesto Kessongo.
Kutesa Gate tomou posse para o cargo de diretor da direção nacional de tecnologias de informação e Nelson Kutendana João e Ramiro Caquita serão seus adjuntos.
A direção nacional de publicidade terá como responsável Domingos Joana.
O ativista Nuno Álvaro Dala, do conhecido processo 15+2, tomou posse como diretor nacional de pesquisa e análise da campanha eleitoral da FPU e tem como adjuntos Figueiredo Mateus e Sebastião Roberto.
Alcino Cuvelela vai dirigir a comunicação e imagem da campanha da Frente Patriótica Unida, Samuel Chivukuvuku e Massoxi Paxi Martins serão seus adjuntos.
As próximas eleições gerais em Angola, as quintas da história política do país, estão previstas para a segunda quinzena de agosto próximo, como estabelece a Constituição da República de Angola (CRA), revista em 2021.
O coordenador geral da FPU e presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, felicitou na ocasião os membros empossados, observando que lhes foi confiada a missão para a alternância nas próximas eleições.
A postura da comunicação social, “sobretudo pública, que deve abrir-se um pouco mais, a abordagem de eleições em ambiente de festas não deve deixar de ser diariamente um elemento de educação e didática”, realçou.
“Não à violência, não aos discursos acelerados e agressivos, não há rigorosa necessidade de o fazermos, mas também entendemos que o longo tempo de governação levou a assunção de muitos vícios e de muita resistência”, salientou o político.
“É chegada altura de Angola abraçar um pressuposto fundamental para sermos uma democracia, que é a alternância política”, sustentou Adalberto da Costa Júnior, reiterando a necessidade de os cidadãos registados consultarem previamente os cadernos eleitorais.