Ao intervir no acto de apresentação no âmbito do 43º aniversário do Ministério do Interior, que se comemora hoje, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse, também, que a nova Unidade tem a missão de intervir em situações de alteração da ordem, tumultos, actos de vandalismo e outras situações críticas que ultrapassam a capacidade de reacção dos comandos municipais”.
Para o titular da pasta do Interior, referiu a Unidade de Reacção e Patrulhamento de Luanda é força policial do segundo nível de intervenção, que irá evitar a utilização desnecessária e frequente da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), enquanto força especial de intervenção de terceiro escalão.
Para Eugénio Laborinho, é necessário reforçar o combate à criminalidade violenta e organizada, o tráfico de seres humanos, os crimes sexuais e cibernéticos.
Destacou, igualmente, a necessidade da continuidade do combate ao tráfico de drogas e de recursos minerais, contrabando de combustível, corrupção, branqueamento de capitais, roubo e vandalismo de bens públicos, entre outras práticas ilegais.
Dados do Ministério do Interior dão conta que, entre 2017 e o primeiro trimestre de 2022, registou-se, em todo o país, 302 mil e 216 crimes de natureza diversa, dos quais 66 por cento foram esclarecidos.
Em média, ocorrerem 184 (+1) crimes/dia, sendo que 22 mil e 762, correspondente a sete (7) por cento, foram cometidos com recurso à arma de fogo.
Noutro domínio, o ministro apelou aos órgãos do Ministério do Interior no sentido de continuarem a trabalhar na preparação das acções de asseguramento às eleições gerais de 24 de Agosto de 2022.
Disse estar convicto de que, com o engajamento e colaboração de todos os órgãos de defesa e segurança, partidos políticos, sociedade civil, autoridades religiosas e tradicionais, bem como do cidadão, o pleito eleitoral vai decorrer num clima de paz, harmonia e tranquilidade.