Nimi a Simbi, que votou numa das urnas da assembleia 1.371, em Viana, Luanda, acredita que o seu partido vai vencer o sufrágio e formar Governo.
“A minha expetativa é para ganhar, quem vai ao combate não vai para perder, mas sim para ganhar, acreditem no partido porque a FNLA vai ser Governo”, disse, em declarações aos jornalistas.
O candidato a Presidente da República de Angola assegurou também que o problema “da desunião já não se coloca a nível da FNLA”, referindo-se às disputas em tribunal pela liderança do partido.
As quintas eleições gerais em Angola perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o MPLA (governo) e a UNITA (oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.
João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA.
No total, concorrem oito formações políticas que tentam conquistar o voto dos 14,4 milhões de eleitores. As cerca de 13 mil assembleias de voto no país e diáspora vão estar abertas entre as 07:00 e as 17:00 (mesma hora em Lisboa).
O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.