Em comunicado, o parlamento angolano afirma ter tomado conhecimento duma denúncia sobre a introdução nas folhas de salários da Unidade de Proteção Parlamentar e Unidade de Guarda de Honra (UPP/UGH) de nomes de pessoas que não lhes pertencem, e que encaminhou o caso para os órgãos competentes.
Segundo uma denúncia anónima que circula nas redes sociais, mais de 300 pessoas que não pertencem a estas estruturas recebem mensalmente salários e subsídios da Assembleia Nacional.
Embora estas duas estruturas sejam um órgão externo à Assembleia Nacional, "perante a gravidade da situação descrita na denúncia, com contornos criminais", o caso foi apresentado à Casa Militar do Presidente da República e ao Gabinete do Ministro do Interior, "para o apuramento dos factos e tratamento legal", segundo o comunicado.