Segundo o porta-voz do SIC, no Uíge, Zacarias Fernando, citado hoje pela imprensa angolana, a vítima, que frequentava a residência da amante, foi confundida com um ladrão pelo sobrinho do casal e a mulher, com receio de ser descoberta, também “partiu para a agressão”.
“Quando [a vítima] entrou na residência, o sobrinho pensou que fosse um ladrão, daí torturaram-no a catanadas até à morte, com a ajuda da senhora que dizia desconhecer o cidadão, porque queria manter o segredo da relação, e de seguida colocaram-lhe fogo”, contou o oficial do SIC.
Segundo Zacarias Fernando, os implicados na prática deste crime, nomeadamente o cidadão invisual, a mulher e sobrinho “estão já detidos”, mas estes “negam” a autoria do crime.