O activista — que está a ser acusado de ter sido o mentor nas redes sociais dos actos de vandalismo e arruaças que tiveram lugar no dia 10 de Janeiro, no distrito urbano do Benfica, os quais resultaram na destruição do comité do MPLA e na queima de um autocarro do Ministério da Saúde — está preso no Serviço de Investigação e Criminal (SIC), no Bairro Popular, em Luanda.
“É com profunda preocupação que o Bloco Democrático acompanhou a situação política e social dos últimos sete dias, que culminou com a prisão do activista Luther, uma prisão que denuncia a actuação totalitária da Polícia Nacional e dos serviços de segurança”, refere na nota o Bloco Democrático, condenando a “atitude arbitrária como foi preso o activista cívico”.
O partido liderado por Filomeno Vieira Lopes faz um apelo para a libertação imediata de Luther Campos, por entender que não há “indícios ou elementos que apontam actos imputáveis de crime por parte do activista”.
“Para o Bloco Democrático, é fundamental que as instituições judiciárias façam recurso às leis e que todas as suas acções sejam resultados de princípios que contribuam na construção de um verdadeiro Estado de direito e democrático”, assinala a nota de repúdio.
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